domingo, 16 de junho de 2013

PLANO DE AULA

PLANO DE AULA
   Tema: Números Racionais.
   Conteúdo: Números Racionais e Potenciação de Números Racionais.
   Duração: 08 aulas.
   Público Alvo: Alunos de 6º Ano.

   Introdução: O objetivo desse plano é propor um novo olhar para o ensino de números racionais "operação com fração" para um melhor desenvolvimento no aprendizado dos alunos a partir do foco em narrativas e escrita na matemática com ênfase na tecnologia. É uma atividade do módulo III, do curso Melhor Gestão Melhor Ensino, oferecido pela SEE do Estado de São Paulo.

   Objetivo Geral: Desenvolver habilidades de raciocínio, como organização, atenção e concentração para a resolução de atividades, contribuindo para o desenvolvimento da linguagem, criatividade e raciocínio dedutivo.
   Objetivos Específicos: História da potenciação.  Introduzir os conteúdos de potenciação de números racionais. Compreender a potenciação de um número racional. Calcular potência de base racional e expoentes naturais. Introduzir as propriedades de potenciação de números racionais.
   Justificativa: A aprendizagem matemática ocorre de modo significativo quando o aluno se depara com situações que exijam investigação, empenho e reflexão, levando o a construir e desenvolver conceitos e procedimentos matemáticos. Os progressos em relação ao conhecimento desses conceitos verificam-se quando os alunos conseguem analisar criticamente e entender o sentido do que aprenderam, num processo em que podem expor e discutir idéias com outras pessoas, organizar conhecimentos e fazer registros.
   Recursos: Lousa, caderno da Secretaria da Educação, vídeo (http://www.youtube.com/watch?v=DmDixUbxzzs), folha de exercícios, livro didático, texto, sala de informática.
   Procedimento Metodológico: A aula se iniciará com o vídeo Matemática - Potenciação, depois uma explanação de potências de números racionais (base, expoente) onde será feito a leitura de um texto com atividades para explorar as competências de leitura e escrita, um material contendo esse conteúdo será entregue aos alunos. Logo após iremos abordar o conceito de expoente par e expoente ímpar. Depois serão introduzidas algumas propriedades de números racionais e resolvido junto ao aluno exemplos de exercícios. Por fim será fornecida aos alunos uma lista de atividades cuja resolução será feita em sala de aula para  que possa ser tirado dúvidas que surgirão ao decorrer do processo ensino aprendizado e a utilização do blog para exercícios e dúvidas possíveis
    Avaliação: Feita através do entendimento do vídeo, das atividades individuais na qual sua participação e realização são fundamentais, e durante todo o processo de aprendizagem, pois ela é a mediação na comunicação entre formas de ensinar e de aprender.

sábado, 15 de junho de 2013

HISTÓRIA DA POTÊNCIA

A ideia de potência é muito antiga e desde tempos remotos suas aplicações facilitaram a vida humana auxiliando, tornando possíveis muitas representações matemáticas e solucionando problemas de elevado grau de complexidade. Assim como todas as descobertas do homem, a equação possibilitou novos horizontes e permitiu a expansão dos conhecimentos humanos norteando viagens inimagináveis pelos campos abstratos da matemática e alicerçando ciências afins como a astronomia, física, química e biologia.
Conceitos antigos dos quais se têm registros datam do século III a.C. através do astrônomo e inventor Arquimedes em sua tentativa de calcular quantos grãos de areia seriam necessários para encher o universo. Nessa época, tinha-se a ideia de que as estrelas limitavam o nosso universo dando-lhe um formato esférico e, ao calcular o volume dessa esfera astronômica, chegaria ao resultado desejado. Após longo estudo e dedicação, Arquimedes conseguiu encontrar um resultado assombrosamente grande em termos de representação numérica e soube que seria impossível demonstrar sua resposta para que outros conseguissem compreendê-la.
Após séria análise detalhada dos números que apareciam no cálculo do volume da esfera gigante, Arquimedes percebeu um fato curioso: havia uma grande repetição de multiplicações que envolviam o número 10. Surgiu então a ideia de representar sua resposta usando potência de base 10. Hoje utilizada como notação científica e aplicada a várias áreas do conhecimento humano, através da potência de base dez, podemos escrever a resposta conquistada por Arquimedes como 1063.

Toda notação moderna que se tem de potência teve fundamento com o Matemático francês René Descartes (1596-1650) no século XVII. Descartes, além de suas contribuições referentes à potenciação  é também conhecido como Pai da Filosofia e da Matemática Modernas.

domingo, 9 de junho de 2013

A importância da leitura


Depoimentos sobre Leitura e escrita.
                                           Depoimento de Francieli Thais Belucci.

   Acredito que a leitura é fundamental para nosso desenvolvimento, pois, conseguimos desenvolver a capacidade leitora e escritora. É por meio da leitura que a escrita desenvolve-se, pois, boas leituras resultam em interpretação, compreensão e habilidades nas resoluções de distintos conteúdos. Desde criança pratiquei o ato de ler, porém sempre gostei de matemática e queria ser professora de matemática, mas sempre que posso estou lendo algo. É preciso que incentivamos nossos alunos à lerem mais, porque somente por meio da leitura que eles irão assimilar os conceitos devidos. A leitura é o alicerce do ensino-aprendizagem, pois, o aluno só resolve um exercício se ele conseguir ler e interpretar, não basta somente ele saber a fórmula se ele não sabe o que o exercício pede. Então, cada vez mais precisamos que nossos alunos e toda a população pratiquem a leitura para que ocorra o desenvolvimento em um todo.

Francieli Thais Belucci

Ler e escrever. Ensinar e aprender. Pensar e se expressar. Compreender e comunicar.


Othon Moacyr Garcia
Aprender a escrever é, em grande parte, se não principalmente, aprender a pensar, aprender a encontrar idéias e a concatená-las, pois, assim como não é possível dar o que não se tem, não se pode transmitir o que a mente não criou ou não aprovisionou. Quando os professores nos limitamos a dar aos alunos temas para redação sem lhes sugerirmos roteiros ou rumos para fontes de idéias, sem, por assim dizer, lhes ‘fertilizarmos’ a mente, o resultado é quase sempre desanimador: um aglomerado de frases desconexas, mal redigidas, mal estruturadas, um acúmulo de palavras que se atropelam sem sentido e sem propósito; frases em que procuram fundir idéias que não tinham ou que foram mal pensadas ou mal digeridas. Não podiam dar o que não tinham, mesmo que dispusessem de palavras-palavras, quer dizer, palavras de dicionário, de noções razoáveis sobre a estrutura da frase. É que palavras não criam idéias; estas, se existem, é que, forçosamente, acabam corporificando-se naquelas, desde que se aprenda como associá-las e concatená-las, fundindo-as em moldes frasais adequados. Quando o estudante tem algo a dizer, porque pensou, e pensou com clareza, sua expressão é geralmente satisfatória.
Todos reconhecemos ser ilusão supor – como já dissemos – que se está apto a escrever quando se conhecem as regras gramaticais e suas exceções. Há evidentemente um mínimo de gramática indispensável (grafia, pontuação, um pouco de morfologia e um pouco de sintaxe), mínimo suficiente para permitir que o estudante adquira certos hábitos de estruturação de frases modestas mas claras, coerentes, objetivas. A experiência nos ensina que as falhas mais graves das redações dos nossos colegiais resultam menos das incorreções gramaticais do que da falta de idéias ou da sua má concatenação. Escreve realmente mal o estudante que não tem o que dizer porque não aprendeu a pôr em ordem seu pensamento, e porque não tem o que dizer, não lhe bastam as regrinhas gramaticais, nem mesmo o melhor vocabulário de que possa dispor. Portanto, é preciso fornecer-lhe os meios de disciplinar o raciocínio, de estimular-lhe o espírito de observação dos fatos e ensiná-lo a criar ou aprovisionar idéias: ensinar, enfim, a pensar.

Impossível: S

Uma prova de que não temos percepção absoluta de nada no mundo, tudo é relativo também no que diz respeito à visão.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

LEITURA E ESCRITA

  A leitura é fundamentalmente um ato cognitivo, o que significa que a percepção que se tem da tarefa de ler e dos seus objetivos desempenha um papel determinante, pois são esta compreensão que vai tornar operacionais e eficazes as outras competências para a leitura. Assim, um bom leitor é aquele que, de forma automática, foca a sua atenção para a construção de um modelo de texto, interpretando-o.
   Ler é descodificar, extrair o significado da escrita, daí que a leitura seja vista como um processo interativo entre o leitor e o texto, através do qual o primeiro reconstrói o significado do segundo. 
  A leitura é, ainda, vista como um processo interativo porque diferentes leitores extraem níveis de informação diversificados sobre o mesmo texto, pois possuem níveis de conhecimento diferentes em relação ao tema de que trata o texto, ou seja, a informação que um leitor retira de um texto está dependente do conhecimento que possuí sobre o assunto a que se refere o mesmo. A leitura ajuda a criança a construir a sua identidade, a sua relação com o mundo e a tornar-se num ser ativo e tolerante, mediante o apelo ao imaginário, a leitura permite-lhe a transposição de universos, a vivência de outros modos de ser, a resolução de conflitos interiores e de problemas de ordem psicossocial.
    A escrita é um processo manual pelo qual se traduz aquilo que se passa na nossa mente, é um processo através do qual comunicamos sob a forma de escrita, antes de escrever a criança tem que estruturar o seu pensamento de forma a transmiti-lo com coerência e clareza, ou seja, a competência de escrita obriga a um crescente controlo produtivo sobre as operações lingüísticas de acesso, deste modo, a escrita obriga a um empreendimento mais dispendioso em termos de atenção, de memória e de tempo que se gasta para desempenhar a tarefa.
    A partir de situações concretas e vivenciadas, o pai ou educador deve proporcionar momentos de estimulação que levem ao desejo da expressão escrita, utilizando e diversificando estratégias de ensino/aprendizagem, é importante que o aluno escreva por prazer sem estar preocupado com a sua correção, pois só assim se exprime com naturalidade e sem inibições. A leitura requer menos custos de processamento que a escrita visto que, na leitura, o sujeito não tem que planear o seu discurso, limita-se simplesmente a processar (ler) a informação dada por outrem. Assim, podemos concluir que a escrita é um processo muito mais ativo que a leitura e que exige por parte do sujeito um esforço superior.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Existem diversos provérbios que envolvem o número dois. Exemplos:


"Mais vale um pássaro do que dois voando".
"Homem avisado vale por dois".
"Matar dois coelhos numa cajadada só".
"Mais vale um toma do que dois te darei".
"Dois proveitos não cabem num saco só".
"Entre os dois venha o diabo e escolha".
"Criados e bois, um ano até dois".
"Custa mais sustentar um vício do que educar dois filhos".
"Duas mudanças equivalem a um incêndio".
"Duas vezes perdido o que ao ingrato é concebido".
"Mais vale um hoje do que dois amanhã".
"Mais vale um pé do que duas muletas".
"Mais valem duas pernas do que três andas".
"Não há dois altos sem um baixo no meio".
"Dois pilotos fazem um barco ir ao fundo".
"Dois sacos vazios não se põe em pé".
"Dois sentidos não assam milho".
"Dois sobre um asno, sinal de bom amigo".
"Dois pesos e duas medidas".

terça-feira, 4 de junho de 2013

" Nossa experiência com a leitura e a escrita "

                      Depoimentos sobre leitura e escrita.
                                        Depoimento de Eliana Scaramuzza Delsin Mizael.

  Olá, bom dia a todos...
   Como esquecer de pessoas tão especiais, como a primeira professora Dona Nita, minha Mãe e todas as outras que fizeram parte do meu aprendizado; elas foram fundamentais e maravilhosas para que hoje eu me tornasse professora na qual gosto muito do que faço. Minha mãe professora de primeira série da escola estadual em Novo Horizonte nunca quis dar aulas para suas filhas mas em casa era a mãe-professora, ajudava ensinando eu e minhas irmãs nas tarefas e tudo para que fossemos as primeiras alunas da classe. 
   Sempre me lembro de quando ela fazia ditado para mim e para minha irmã (um ano) mais velha, toda atenciosa, calma e dedicada.Me lembro também de um ocorrido; nós estávamos sentadas na mesa da sala e derre pente eu e minha irmã começamos a brigar por causa de uma palavra e começamos a correr em volta da mesa e minha mãe ficou muito brava e fez nós duas ler e escrever algumas palavras da cartilha Caminho Suave várias vezes até cansar, hoje vejo que a disciplina é fundamental para o ensino-aprendizagem da leitura e da escrita e muitos de nossos alunos precisam de aprender a importância dela. Ler é a habilidade e Ensinar os alunos a compreender o sentido dos textos  e problemas que leem é o resultado mais importante que um professor pode obter; se os seus alunos puderem ler bem, eles podem fazer qualquer coisa; os alunos serão melhor informados sobre os conteúdos que você ensina e vão poder assimilar e analisar informação com mais eficiência no futuro, pois somos o que lemos e como lemos. Não há outra atividade capaz de gerar tanto valor educacional como a leitura.

"TEXTO REFLEXIVO: Matemática da vida

Em nossa vida, como na matemática, devemos:
- Somar alegrias;
- Diminuir tristezas;
- Multiplicar felicidade;
- E dividir amor.
Nestas dimensões, certamente todos gostamos da matemática.

Somar alegrias
Quem vive sozinho, longe dos outros, sem compartilhar alegrias, sem permutar experiências, diminui sua própria alegria e não alcança a felicidade. Ficamos, às vezes, penalizados, vendo tanta gente que ainda não fez esta descoberta. Pessoas que se fecham sobre si mesmas, por medo ou egoísmo, palmilham caminhos errados. Quem teme perder sua alegria, repartindo-a com os outros, ainda não aprendeu a psicologia humana.
Diminuir tristezas
A vida tem dessas compensações gratificantes. Quando conseguimos minorar a tristeza, nós é que saímos lucrando. Uma das mais profundas satisfações reservada a um coração humano é restituir o entusiasmo, a coragem e o otimismo aos irmãos da caminhada.
Multiplicar felicidade
Na família, no trabalho, na comunidade, em qualquer lugar onde plantamos felicidade, nós a multiplicamos. Felicidade partilhada é felicidade pessoal multiplicada.
Dividir o amor
Em matemática, quando dividimos um número pelo outro, o resultado final é sempre menor. Nas dimensões do amor humano, acontece exatamente o contrário. Dividir o amor com os outros é multiplicá-lo, é aumentá-lo. Todo aquele que divide seu amor com alguém, descobre em seguida ter multiplicado seu amor.
Somar alegrias, diminuir tristezas, multiplicar felicidade, dividir o amor: é o mais lindo programa de vida que podemos abraçar. O ser humano é comunicativo por natureza. Não aguenta viver sozinho. O individualismo é o caminho mais certo da infelicidade, para a solidão. Somar alegrias, diminuir tristezas, multiplicar felicidade e dividir amor é a rota mais segura da Alegria de Viver. São estes os misteriosos caminhos da vida."